46ª Expointer espera receber 100 mil visitantes por dia

Venda antecipada de ingressos e melhorias tecnológicas devem evitar filas e problemas no acesso a parque, espera secretário

Foto: Alina Souza / CP Memória

A organização da 46ª Expointer projeta receber, em média, 100 mil pessoas por dia a partir deste sábado, superando o total de 800 mil visitantes registrados na edição passada, em nove dias de duração. Segundo o titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, foram reforçados os investimentos para garantir agilidade na entrada do público no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, onde a mostra prossegue até 3 de setembro.

O ato de abertura do evento ocorre às 8h, no Portão 2, com a participação do secretário, da subsecretária do parque, Elizabeth Cirne-Lima, e de representantes das entidades copromotoras da feira.

No primeiro dia da Expointer de 2022, apesar da alternativa de compra antecipada de ingressos pela internet, houve filas na bilheteria e no portão de acesso ao parque. Visitantes também reclamaram que catracas eletrônicas falharam.

“Existem ferramentas importantes do ponto de vista tecnológico que estão sendo utilizadas este ano para facilitar a fluidez do público. A estrutura está bem melhor”, disse Feltes. Segundo o secretário, a venda de ingressos em estações da Trensurb e a possibilidade de utilizá-los em qualquer dia da semana – uma novidade neste ano – ajudarão a acelerar a entrada.

Entre as autoridades esperadas para o evento, o secretário disse estarem confirmadas as presenças dos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

Para Feltes, a programação da feira deste ano enfatiza a inovação e a sustentabilidade, e deve evidenciar um momento emblemático da trajetória do agronegócio gaúcho, cada vez mais empenhado, entre outras preocupações, na busca de estratégias para enfrentamento de estiagens.

“O volume de tecnologia embarcada em equipamentos, a questão da precisão, o conhecimento acumulado (em técnicas de manejo), os eventos e os programas que o governo do Estado, assim como as entidades, vêm infundindo nos trabalhadores e produtores, talvez sejam uma grande virada a materializar aquilo que mudou na cultura gaúcha”, avalia Feltes.