Pentágono descarta que avião com líder do grupo Wagner tenha sido abatido por míssil

Departamento de Defesa dos EUA, porém, não quis revelar o que pode ter acontecido com a aeronave, que caiu na Rússia

Ao contrário do que disseram mais cedo fontes do governo americano, o avião que caiu, nessa quarta, transportando o chefe da milícia russa Wagner, Yevgeny Prigozhin, não sofreu um ataque com míssil terra-ar, avaliou o Departamento de Defesa dos EUA. Para o Pentágono, a aeronave pode ter sido sabotada.

Segundo Pat Ryder, porta-voz do Pentágono, não há “nenhuma informação que faça pensar que tenha sido um míssil terra-ar” o motivo da queda do avião. Ele ainda classificou como “inexatas” as versões sustentando essa hipótese.

O general Ryder acrescentou que não podia compartilhar mais informações sobre as causas do incidente, objeto de numerosas especulações. Os EUA dizem acreditar que Yevgeny Prigozhin tenha realmente morrido no desastre. “Estimamos, com base em certos fatores, que ele provavelmente morreu”, disse Ryder.

Segundo o presidente russo Vladimir Putin, Prigozhin era “um homem com um destino complicado, que cometeu graves erros em sua vida mas que alcançava os resultados que propunha”. Em uma intervenção transmitida pela televisão, Putin expressou “sincero pesar” aos familiares das vítimas do acidente aéreo.

*Com informações da Agência France Presse (AFP)