Desempenho brasileiro melhora indicador de clima na região, diz FGV

O ICE do Brasil saltou para 121,4 pontos (zona favorável) no terceiro trimestre

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O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina cresceu 33,8 pontos na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2023, para o patamar de 99,6 pontos. Conforme o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), com o resultado o indicador se aproxima da zona favorável (acima de 100 pontos), apontou o levantamento feito e teve no Brasil o principal responsável pelo desempenho ao alcançar o nível de clima econômico mais elevado desde 2012. “Os resultados do Brasil lideraram essa melhora, seguido pelo México”, justificou a FGV, em nota.

O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 33,6 pontos na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre de 2023, para 85,7 pontos. O Índice de Expectativas (IE) cresceu 33,9 pontos, para 114,2 pontos, recuperando parte das perdas sofridas no trimestre anterior, passando da zona de expectativas desfavoráveis para favoráveis.

O ICE do Brasil saltou 62,6 pontos, passando de 58,8 pontos (zona desfavorável) no segundo trimestre para 121,4 pontos (zona favorável) no terceiro trimestre, maior patamar desde o quarto trimestre de 2012, quando estava em 125,3 pontos.

No ICE brasileiro, o ISA subiu 71,4 pontos, para 100,0 pontos, melhor resultado desde o segundo trimestre de 2012, quando estava em 116,1 pontos. O IE aumentou 51,5 pontos, para 144,4 pontos. “A trajetória de queda na taxa de inflação, a aprovação do arcabouço fiscal e da reforma tributária, além das revisões na projeção do PIB seriam alguns dos fatores explicando esses resultados. A sondagem foi realizada antes da queda na taxa Selic pelo Banco Central, o que pode ser entendido como um outro fator positivo. Observa-se, porém, que ainda falta regulamentar as reformas e que o ICE poderá ser impactado pelos resultados obtidos ao final do processo, no 4º trimestre”, justificou a FGV.