Após o reajuste de preços da gasolina e do diesel feito pela Petrobras na última quarta-feira, 16, aumentou a projeção dos analistas de mercado para a inflação de 2023. A estimativa do IPCA para este ano avançou dos 4,84% para 4,90%, enquanto a previsão para a inflação para 2024 continuou em 3,86%. As projeções de IPCA para 2025 e 2026 permaneceram em 3,50%. Já a estimativa para o crescimento do PIB para o ano se manteve em relação à semana anterior. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 21, pelo Relatório Focus do Banco Central.
A estimativa dos analistas para a inflação de 2023 ficou mais distante da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação é de 3,25% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano.
PIB
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa para 2023 permaneceu em 2,29%, enquanto a projeção para 2024 subiu de 1,30% para 1,33%. A projeção para 2025 continuou em 1,90%, enquanto a de 2026 permaneceu em 2,0%. No caso da taxa básica de juros (Taxa Selic), não houve alterações nas projeções. A estimativa foi mantida em 11,75% para o final de 2023. A projeção para 2024 continuou em 9,0% e a de 2025 permaneceu em 8,50%. A de 2026 também se manteve em 8,50%.
A estimativa para o dólar em 2023 subiu de R$ 4,93 para R$ 4,95. A projeção para 2024 se manteve em R$ 5,00, enquanto a de 2025 fiou nos mesmos R$ 5,09. A projeção para 2026 avançou de R$ 5,10 para R$ 5,15. Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de US$ 70 bilhões para US$ 71,7 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo permaneceu em US$ 60 bilhões. No caso do investimento estrangeiro, a previsão do relatório continuou em US$ 80 bilhões de ingresso. Para 2024, a estimativa de ingresso ficou estável também em US$ 80 bilhões.