IPC-M tem recuo de 0,12% na segunda prévia de agosto, aponta FGV

Em igual período de julho, indicador teve alta de 0,04%

Crédito: Getty Images/Blend Images

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) apresentou queda de 0,12% na segunda medição de agosto, comparado com alta de 0,04% na mesma leitura de julho. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 21, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Cinco das oito classes de despesas que compõem o indicador registraram decréscimo nesta leitura: Alimentação (-0,11% para -0,91%), Educação, Leitura e Recreação (0,91% para -0,78%), Transportes (0,43% para 0,26%), Vestuário (0,04% para -0,05%) e Comunicação (0,06% para 0,00%).

Nessas classes de despesas, vale mencionar o comportamento de hortaliças e legumes, (2,51% para -7,55%), passagem aérea (4,84% para -5,92%), gasolina (3,77% para 1,09%), tecidos e armarinho (-0,32% para -0,77%) e mensalidade para internet (0,29% para 0,07%). Na contramão, houve aceleração de Saúde e Cuidados Pessoais (-0,20% para 0,49%), Habitação (-0,39% para 0,02%) e Despesas Diversas (0,17% para 0,38%), puxados por artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,54% para 0,78%), tarifa de eletricidade residencial (-2,03% para 0,44%) e serviços bancários (0,13% para 0,62%).

INFLUÊNCIA

As maiores pressões para baixo sobre o IPC-M na segunda prévia de agosto partiram de passagem aérea (4,84% para -5,92%), tomate (-0,01% para -11,32%) e batata-inglesa (16,66% para -15,05%), junto com tarifa de ônibus urbano (-0,54% para -2,06%) e frango em pedaços (-2,15% para -3,12%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima os itens gasolina (3,77% para 1,09%), plano e seguro de saúde (0,38% para 0,62%) e automóvel novo (-3,19% para 0,82%), seguidos por tarifa de eletricidade residencial (-2,03% para 0,44%) e serviços bancários (0,13% para 0,62%).