O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) se aproximou da estabilidade, caindo 0,01% em agosto. Em julho, o índice teve variação positiva de 0,02%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 17, pela Fundação Getúlio Vargas, apontando que quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (-0,17% para -0,72%), Educação, Leitura e Recreação (0,99% para 0,06%), Vestuário (0,31% para -0,23%) e Comunicação (0,14% para 0,00%).
As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (2,73% para -4,80%), passagem aérea (5,50% para -1,13%), roupas (0,45% para -0,41%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,14% para -0,16%). O grupo Habitação repetiu a taxa de variação registrada no mês anterior, que foi de -0,24%. As principais influências partiram dos itens: gás de bujão (-2,17% para -0,71%), em sentido ascendente, e aparelho telefônico celular (-0,15% para -0,79%), em sentido descendente.
Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,16% para 0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,15% para 0,51%) e Despesas Diversas (0,15% para 0,63%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,17% em agosto, acelerando ante os 0,01% do mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (-0,22% para -0,26%), Serviços (0,32% para 0,75%) e Mão de Obra (0,28% para 0,64%).