O Brasil foi o país que mais viu seu número de milionários crescer em números totais, passando de 293 mil membros no grupo para 413 mil — um aumento de 41%. Os dados fazem parte do Global Wealth Report 2023 (Relatório de Riqueza Global 2023) e apontam que, ao contrário do Brasil, o número de super-ricos no mundo, com patrimônio acima de US$ 50 milhões, caiu, com 22.490 membros a menos no ano passado em relação ao anterior.
No final do ano de 2022, cerca de 59,4 milhões de pessoas eram consideradas milionárias em todo o mundo — ou seja, tinham patrimônio acima de US$ 1 milhão — 3,5 milhões a menos que no ano anterior. O montante atual inclui 4,4 milhões dos chamados “milionários da inflação”, que não se qualificariam no grupo se o valor mínimo exigido fosse ajustado pela inflação daquele ano.
Atrás do Brasil aparecem o Irã, Noruega, México e Rússia como os países que mais ganharam milionários no último ano. A riqueza familiar global registrou o pior crescimento em 15 anos (desde a crise de 2008), o que contribuiu para que o número de milionários em todo o mundo caísse 3,5 milhões em 2022.