Aeromot mostra sistema operacional de aeronaves que serão produzidas no Estado

Entrega do primeiro lote está prevista para 2025

Crédito: Divulgação

O novo sistema operacional de aeronaves a serem produzidas no Estado, batizado de Vowe Air Mobilit, teve sua apresentação realizada pela empresa gaúcha de tecnologia aeronáutica Aeromot, responsável pelo sistema, no Aeroporto de Canela. E primeiro teste foi feito pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, em um voo de demonstração da aeronave Diamond DA62, que será produzida no Rio Grande do Sul e utilizará o sistema, sendo previsto para 2025 a entrega do primeiro lote está prevista para 2025.

“Fico feliz por saber que, em breve, teremos uma fábrica de aeronaves no Estado usando mão de obra local e impulsionando dois pilares da economia, que são a geração de emprego e de renda”, disse. A projeção é de 1,5 mil empregos diretos e indiretos nas fábricas de construção e de operação. A planta será construída dentro do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. A expectativa é de que o trabalho comece no primeiro semestre do ano que vem. Segundo o CEO da Aeromot, Guilherme Cunha, a estimativa de produção é de 60 unidades por ano.

PROJETOS

A aeronave será utilizada no sistema exclusivo Vowe Air Mobility, programa que será vinculado ao fabricante e será disponibilizado por meio de planos de assinaturas mais acessíveis e personalizados. Cunha explica que se trata de dois projetos distintos: inicialmente, as primeiras aeronaves DA62 chegarão do Canadá para início da operação pela Vowe. Depois serão utilizados os modelos fabricados em território gaúcho. A produção brasileira das aeronaves DA62 será destinada para o mercado da América do Sul.

A Vowe prevê operação com mais de 100 aviões por mais de 50 bases em todo o Brasil. A região de Canela e Gramado será uma dessas bases, após o lançamento do sistema. A operação na Serra Gaúcha fomentará ainda mais o turismo na região, com o transporte aéreo facilitado, seguro e mais econômico.

O modelo DA62 é referência de mercado em tecnologia, segurança e economia. No Brasil, já corresponde, desde 2020, a mais de 86% das entregas de bimotores a pistão novos – fator que foi determinante para a vinda da fábrica das aeronaves para o país.