A diferença na taxa de desocupação entre homens e mulheres ficou menor no segundo trimestre, sendo estimada em 6,9% para eles e 9,6% para elas. Os dados são do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta terça-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Essa diferença diminuiu porque, embora os dois grupos tenham tido redução na taxa de desocupação, a queda das mulheres foi de 1,3 ponto percentual, bem maior que a dos homens (-0,3 ponto percentual)”, detalha Beringuy, que ressalta que elas também tiveram um aumento maior no nível de ocupação: 0,6 ponto percentual contra 0,4 ponto percentual dos homens. Com isso, o nível de ocupação das mulheres chegou a 47,1%, enquanto o dos homens foi de 66,8%. Esse indicador calcula o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.
No recorte por cor ou raça, enquanto a taxa de desocupação dos brancos (6,3%) ficou abaixo da média nacional (8,0%), a dos pretos (10,0%) e a dos pardos (9,3%) seguem acima. No início da série histórica da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012, a média também foi estimada em 8,0% e havia a seguinte situação: pretos tinham taxa de desocupação de 9,7%, pardos, de 9,2% e brancos, de 6,7%.