RS terá picos de frio e calor, com possibilidade de ciclone nos próximos dias

Temperaturas devem estar baixas ainda no início da semana

Foto: Guilherme Almeida/CP

O restante do mês de agosto será de grande variação térmica no Rio Grande do Sul, e um novo ciclone extratropical tem chances de se formar entre sexta e sábado a Leste do Uruguai, formando uma frente fria que pode avançar por todo o Sul do Brasil com chuva e temporais, de acordo com informações da meteorologista da MetSul Meteorologia, Estael Sias.

O domingo começou com marcas negativas ou perto de 0ºC em muitas cidades gaúchas. Os termômetros indicaram 2,6ºC abaixo de zero em Soledade. Porto Alegre anotou 2ºC no extremo Sul da cidade.

O frio ainda vai ser intenso no começo desta segunda no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e perde mais força a partir de terça, mas logo na sequência se espera o ingresso rápido de ar muito quente que vai elevar acentuadamente a temperatura. Já na tarde de terça se projeta máximas ao redor dos 30ºC no Noroeste gaúcho.

O frio ainda vai ser intenso no começo desta segunda no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e perde mais força a partir de terça, mas logo na sequência se espera o ingresso rápido de ar muito quente que vai elevar acentuadamente a temperatura. Já na tarde de terça se projeta máximas ao redor dos 30ºC no Noroeste gaúcho.

O ciclone, caso se forme entre sexta e sábado, deve impulsionar nova massa de ar frio para o Sul do Brasil no final desta semana com queda acentuada da temperatura e o retorno do frio mais intenso com vento e talvez precipitação invernal no próximo sábado.

Entre os dias 21 e 22 de agosto, ar bastante quente rapidamente pode voltar ao Sul do Brasil com acentuada elevação da temperatura e novamente tardes com as marcas nos termômetros mais típica de verão. Só que o calor também deve durar pouco. Entre os dias 23 e 24 de agosto, uma nova frente fria seguida de ar polar deve trazer uma queda muito acentuada de temperatura.

Frequência de ciclones 

A MetSul ressalta que ciclones extratropicais são absolutamente comuns e recorrentes em nosso clima. Eles ocorrem no Atlântico Sul semanalmente. Não raro há dois ou três fenômenos do tipo no Sul do Atlântico perto da Argentina e da Antártida. Em regra, estes sistemas se formam na foz do rio da Prata ou junto ao Leste da Argentina.

Já ciclones na costa do Sul do Brasil são menos frequentes, embora não raros. Quando há uma ciclogênese na costa do Sul do país, perto do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, os efeitos tendem a ser mais graves em termos de chuva e vento pela maior proximidade do centro de baixa pressão profundo.