A Braskem registrou um prejuízo líquido de R$ 771 milhões para o segundo trimestre, uma redução comparado com o resultado negativo de R$ 1,4 bilhão registrado no mesmo período do ano passado, com a pressão por demanda reduzida. A Braskem avalia que as perspectivas da indústria petroquímica global para o segundo semestre deste ano estão “piores que o esperado” diante de um esperado avanço na demanda que não se realizou e entrada de novas capacidades de produção nos Estados Unidos e Ásia.
Conforme o vice-presidente financeiro, Pedro Freitas, “a situação é bastante desafiadora”. “Tínhamos uma expectativa de melhora que não era apenas nossa, mas de especialistas externos também”, disse o executivo. Segundo ele, a produção industrial da China, que dirige a precificação global de produtos fabricados pela Braskem, ainda enfrenta dificuldades e a companhia brasileira espera que o pacote de estímulos econômicos do país asiático surta efeito “gradual” no setor petroquímico no quarto trimestre.
