Com o objetivo de fazer moda acessível e sustentável, a Grendene investe em tecnologia e criatividade para oferecer ao mercado calçados de menor impacto ambiental. Além de ter o PVC como sua principal matéria-prima, um plástico 100% reciclável, a empresa já utiliza em seus produtos resinas pós-consumo e biomateriais, que contêm em sua formulação, no mínimo, 25% de carbonos renováveis, diminuindo cerca de 30% as emissões de CO²eq na atmosfera por par, quando comparado com itens não-renováveis.
Entre os biomateriais utilizados, estão: casca de arroz, fibras de coco, EVA de cana-de-açúcar, PVC de origem vegetal e pigmentos de algas, esse último idealizado pelo próprio laboratório de inovação da Grendene, o Bergamotta Labs.
Em 2022, foram lançados 32 calçados de menor impacto, sendo que as marcas Grendha e Grendene Kids apresentaram suas primeiras coleções. Além das estreias, a Melissa Possession ganhou uma nova versão com material de origem vegetal, o Melflex, matéria-prima da marca conhecida pela textura e fragrância de tutti-frutti, composto por, pelo menos, 25% de PVC de origem vegetal. A linha Ipanema Algae é composta por três modelos de sandálias produzidas com o pigmento de algas em três cores diferentes e PVC de origem vegetal; já as solas têm 80% de sua composição feita de resina de reciclagem pré-consumo.
Fundada em 1971, a Grendene é uma das maiores produtoras mundiais de calçados com as marcas Melissa, Grendha, Zaxy, Rider, Cartago, Ipanema, Pega Forte e Grendene. Com quatro unidades industriais, distribuídas entre Ceará e Rio Grande do Sul, tem capacidade instalada para produzir 250 milhões de pares/ano. Em 2022, registrou lucro líquido recorrente de R$ 613 milhões.