A Polícia Civil deflagrou a ‘Operação Chapolin’, nesta terça-feira, em combate a furtos em veículos dentro de estacionamentos de centros comerciais, restaurantes e supermercados em Porto Alegre e região Metropolitana. A ação resultou na prisão de 11 pessoas, em Gravataí, apontadas como responsáveis por causar prejuízo superior a R$ 94.000 para as vítimas.
Nesta manhã, mais de 100 policiais civis cumpriram 42 ordens judiciais, entre buscas (27), prisões (2 preventivas e 11 temporárias), condução para interrogatório (1) e sequestro de bens (1) em Gravataí, Canoas, Sapucaia do Sul, Cidreira, Ivoti, Parobé, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Porto Alegre e Cachoeirinha.
A investigação aponta que os criminosos usavam um aparelho chamado ‘chapolin’, equipamento semelhante a um controle remoto, que “embaralha” os sinais do alarme e destrava os automóveis para que sejam efetuados os furtos. Além dessa modalidade, os furtos nos veículos também eram cometidos quebrando vidros ou danificando as maçanetas, além da utilização de chaves ‘micha’ para a subtração de objetos.
Os criminosos, ainda segundo a corporação, alugavam carros e adulteravam os sinais identificadores, substituindo as placas originais por placas falsas.
“Os líderes do grupo e responsáveis pela prática dos arrombamentos, moradores de Sapucaia do Sul, foram presos. Um deles já se encontrava recolhido em estabelecimento prisional em virtude de prisão em flagrante por homicídio tentado e adulteração de sinal identificador, fatos ocorridos em Taquara”, declarou o delegado Joel Wagner, que coordena a ação.
Ainda conforme o titular da 2ª DP de Gravataí, os presos vão responder pelos crimes de furto, adulteração de sinal identificador de veiculo automotor, associação criminosa e receptação. “Todos os investigados possuem diversos antecedentes policiais, como furto qualificado, roubo, receptação, estelionato, adulteração de sinal identificados de veículo, entre outros”, destacou
Um veículo BMW/320I M SPORT FLEX, fabricação/modelo 2023/2023, no valor de mais de R$ 300.000,00, foi aprendido em cumprimento a ordem judicial de sequestro.
O diretor da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, delegado Rodrigo Bozzetto, reforça que esta operação é resultado do trabalho de investigação qualificado que procura reduzir os números dos delitos patrimoniais na região. “Outras investigações similares vêm sendo desenvolvidas, cujos resultados vêm sendo sentidos nos índices de criminalidade no município de Gravataí, que seguem em declínio”, enfatizou.