Energia solar soma R$ 33 bi em novos investimentos no primeiro semestre, diz ABSOLAR

Setor criou 240 mil novos empregos e garantiu R$ 6,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos

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A energia solar das grandes usinas e dos pequenos sistemas instalados em telhados e terrenos adicionou cerca de 8 gigawatts (GW) de capacidade no Brasil entre janeiro e julho deste ano, um crescimento de 33% em relação ao acumulado no território nacional. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Segundo a entidade, o setor fotovoltaico foi responsável pela injeção de mais de R$ 33 bilhões em novos investimentos no período, saltando de R$ 121,1 bilhões em janeiro para R$ 155,2 bilhões em julho, uma elevação da ordem de 27%. O mapeamento mostra ainda que foram criados 240 mil novos empregos nos primeiros sete meses do ano, além de repasses de cerca de R$ 6,9 bilhões em tributos e encargos para os cofres públicos no período.

Para Sergio Lucas, CEO da Belenus, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos no País, as expectativas de crescimento do setor solar no Brasil são altas para este e os próximos anos. “Espera-se um aumento significativo na demanda por energia solar por parte dos consumidores. Além disso, as novas tecnologias estão tornando os sistemas fotovoltaicos mais eficientes e acessíveis, o que impulsionará ainda mais o crescimento do setor no Brasil”, comenta.

Já para Roberto Caurim, CEO da Bluesun, importadora e distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, o crescimento da energia solar, tanto das grandes usinas quanto dos sistemas distribuídos em telhados e pequenos terrenos, fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País.

“A fonte solar ajuda no processo de reindustrialização do Brasil, além de estimular a diversificação do suprimento de eletricidade, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, conclui Caurim.