Se os padrões de emissão de carbono atuais forem mantidos até 2070, as perdas globais totalizarão US$ 178 trilhões, o que equivalente a R$ 841 trilhões. A estimativa é da firma de auditoria Deloitte, uma das maiores do mundo, a partir da chamada “era da ebulição global, expressão utilizada pelo secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, tem função das condições do clima, principalmente o calor atual do Hemisfério Norte.
A primeira semana de julho foi a mais quente desde 1979, com a temperatura média global batendo recordes consecutivos. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) indica que o mês caminha para ser o mais quente já registrado, em parte consequência da intensificação do lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera pelo homem.
Publicado em 2021 pela OMM, o “Atlas da Mortalidade e de Perdas Econômicas Causadas por Fenômenos Climáticos e Hídricos Extremos” estima que os mais de 11 mil desastres naturais associados ao clima entre 1970 e 2019 tenham gerado custos de US$ 3,64 trilhões (R$ 17,22 trilhões na cotação na cotação atual), com os valores aumentando década a década.