A reforma do Plenário 20 de Setembro, que a partir desta terça-feira transfere os debates e votações da Assembleia gaúcha para o prédio do Memorial do Legislativo, vai fazer com que as sessões permaneçam fechadas ao público externo, em razão da limitação de espaço.
Considerado o prédio mais antigo da capital ainda em pé, o casarão da rua Duque de Caxias, que durante 132 anos sediou o Parlamento gaúcho, deixou de ser usado para esse fim em 1967. Em função do limite de público permitido pelo Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI), o acesso vai ser restrito a parlamentares, assessores, servidores e jornalistas, esses três últimos em número limitado.
As obras no plenário 20 de Setembro, visando qualificar a segurança, o conforto e a acessibilidade de público à Assembleia, devem durar cerca de dois meses.
Além dos 55 deputados, só poderão acessar o prédio os assessores de bancada (um para cada) e servidores do Departamento de Assessoramento Legislativo (DAL), do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), do Gabinete de Assessoramento Estratégico (GAE), do Cerimonial, da TV Assembleia, da Agência de Notícias, da Polícia Legislativa e do próprio Memorial. Para a imprensa externa, só serão permitidos 10 profissionais simultaneamente, que terão de fazer credenciamento antecipado.
As sessões, contudo, seguirão sendo públicas, com transmissão ao vivo pela TVAL (canal aberto 11.2, canal 16 da Net/Claro, portal e YouTube); pela Rádio AL e pelo Facebook. Também é possível acompanhar o andamento das sessões pelo Twitter.
A primeira fase da reforma do plenário da AL consiste na substituição do piso e cadeiras das galerias, com aumento de 50 pessoas na capacidade total de público, além da execução de reparos nos balões de iluminação do teto e no revestimento das paredes, danificado por infiltrações. Na segunda etapa, prevista para ocorrer durante o recesso de fim de ano, está prevista a substituição do carpete do plenário.
