O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, determinou a tramitação conjunta de quatro ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder durante as comemorações do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro do ano passado, em Brasília e no Rio de Janeiro.
O ministro fixou um calendário de audiências de testemunhas, que deverão ser ouvidas ao longo do mês de agosto na sede do TSE. Ele também determinou a possibilidade de compartilhamento de provas e solicitou informações a órgãos envolvidos no caso.
Três Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) pedem a declaração de inelegibilidade de Bolsonaro em razão do 7 de Setembro. As ações foram propostas pela coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha de 2022, pela senadora e então candidata à Presidência Soraya Thronicke (União) e pelo PDT. Também há uma representação especial, ajuizada pela parlamentar, sobre o mesmo tema.