Sobe para 53 total de mortes pela dengue no RS desde janeiro

Paciente, de 44 anos, vivia em Rolante, no Vale do Caí

Foto: Marcos Santos/Jornal da USP/CP

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul (Cevs) confirmou, nesta sexta-feira, mais uma morte em razão da dengue. O homem, que tinha de 44 anos, vivia em Rolante, no Vale do Caí. Ele tinha comorbidades e faleceu em 5 de julho. Com esse, o total de óbitos desde janeiro chega a 53.

Em 2023, o Rio Grande do Sul já registra 27.535 casos confirmados da doença, dos quais 24.744 autóctones, quando o contágio ocorre sem que o paciente tenha viajado a outro local. As cidades de Ijuí, Porto Alegre e Santa Maria foram, nessa ordem, as que registraram mais infectados até o momento.

A Secretaria Estadual da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde assim que os primeiros sintomas apareçam, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Em 2022, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados, com 66 mortes. Mas enquanto, no ano passado, a taxa de letalidade ficou acima de mil, em 2023 a dengue matou um paciente a cada 519 infectados pelo vírus – ou seja, neste ano a letalidade praticamente dobrou.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença) incluem a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. Ações do tipo impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também amplia a proteção individual.

Relembre os principais sintomas da dengue:

– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias
– Dor retroorbital (atrás dos olhos)
– Dor de cabeça
– Dor no corpo
– Dor nas articulações
– Mal-estar geral
– Náusea
– Vômito
– Diarreia
– Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).