MP defende arquivar ação que acusa Bolsonaro de injúria contra Maria do Rosário

PGR denunciou ex-presidente por ter dito, no plenário da Câmara, que parlamentar 'não merecia ser estuprada por ser feia'

Foto: Marcelo Camargo/ABr

O Ministério Público do Distrito Federal pediu ao juizado especial criminal em Brasília, nesta sexta-feira, que arquive uma ação penal na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é réu por injúria contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

Na manifestação, a promotora Ana Paula Marimon Reis afirmou que o caso deve ser encerrado sem o julgamento de Bolsonaro, porque ficou esclarecida a prescrição da pretensão punitiva, ou seja, não há mais prazo para que a Justiça decida uma eventual punição contra o ex-presidente.

Em junho, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio da ação penal ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A movimentação ocorreu porque o ex-presidente perdeu o foro privilegiado.

Bolsonaro havia sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por ter dito, no plenário da Câmara dos Deputados, que a deputada “não merecia ser estuprada por ser feia”.