O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) cedeu 0,72% na segunda prévia de julho, após queda de 1,78% na mesma leitura de junho. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 19, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O movimento foi puxado por mais um recuo na margem do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), de 1,03%, comparado com um declínio de 2,58% no mesmo período em junho. Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,04% nesta leitura, após deflação de 0,30% na segunda prévia do mês anterior.
Três das oito classes de despesas que compõem o indicador registraram acréscimo nesta leitura, com destaque para o grupo Transportes (-1,86% para 0,43%), puxado por gasolina (-4,27% para 3,77%).
Também aceleraram nesta leitura Educação, Leitura e Recreação (-0,69% para 0,91%) e Alimentação (-0,32% para -0,11%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: passagem aérea (-4,67% para 4,84%) e hortaliças e legumes (-2,23% para 2,51%).
Por outro lado, houve decréscimo em Habitação (0,47% para -0,39%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para -0,20%), Vestuário (0,39% para 0,04%), Despesas Diversas (0,34% para 0,17%) e Comunicação (0,10% para 0,06%). Esses grupos foram puxados, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (1,24% para -2,03%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,54% para -1,54%), roupas (0,39% para 0,14%), jogo lotérico (3,30% para 0,00%) e tarifa de telefone móvel (0,17% para 0,00%).
INFLUÊNCIAS
As maiores pressões de alta para o IPC-M da segunda leitura de julho vieram de gasolina ( -4,27% para 3,77%); passagem aérea (-4,67% para 4,84%); batata-inglesa (-4,54% para 16,66%); plano e seguro de saúde (1,04% para 0,38%) e refeições em bares e restaurantes (0,22% para 0,31%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo automóvel novo (-2,20% para -3,19%); tarifa de eletricidade residencial (1,24% para -2,03%); perfume (0,71% para -3,26%); leite tipo longa vida (0,03% para -1,98%) e shampoo, condicionador e creme (-4,24% par -2,41%).
