Banco digital com DNA gaúcho ensaia crescimento com foco nas empresas

Instituição está em operação há quatro meses

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Nascido dentro do Grupo Monetarie, o MonBank é o mais novo banco digital no mercado. Com DNA gaúcho, a instituição quer crescer com foco nas empresas. Reconhecido pelo mercado entre os 500 Maiores do Sul + Emergentes, o Grupo Monetarie tem mais de 30 anos de experiência em análise e gestão de crédito.

Em 2021, ingressou com pedido de licença no Banco Central (BACEN) para atuar como Sociedade de Crédito Direto, isto é, banco digital. Daí nasceu o Monbank que está em operação há quatro meses e já oferece empréstimos consignados público e privado, financiamentos, antecipação de recebíveis, conta Escrow, emissão de CCB e toda uma linha de produtos voltadas ao mercado financeiro, em geral. A meta até o fim do ano é chegar a 200 mil contas.

“Nosso foco é priorizar contas de empresas, pessoas jurídicas, oferecer serviços e soluções para empresas como capital de giro, máquina de cartão de crédito, cartão de crédito, sempre aliando e entregando rentabilidade para o nosso cliente e para nossos investidores”, destaca o CEO do Monbak, Renato Bayer.

 

PERFIL DE CLIENTES

Apesar do foco prioritário na pessoa jurídica, o MonBank também atende pessoa física. Tanto é que a instituição aposta também nos empréstimos com garantia do FGTS. No Brasil, somente 100 instituições financeiras estão aptas a fazer essa operação e o MonBank é uma delas. Atualmente, o MonBank possui R$ 20 milhões em empréstimos, sendo que somente 20% desse capital é terceiros.

Além disso, uma proposta que ainda depende de apreciação do Senado deverá favorecer os consumidores na contratação de crédito, outro cenário que o MonBank vislumbra como favorável para alavancar seus negócios. A Câmara dos Deputados aprovou recentemente projeto de lei do Executivo (PL 2250/2023) que permite aos participantes de planos de previdência complementar aberta usarem os valores depositados como garantia para empréstimos bancários.

Se aprovada pelos senadores, a regra valerá ainda para segurados de seguros de pessoas, cotistas de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) e para portadores de títulos de capitalização. O valor total acumulado em previdência privada é de R$ 1,4 trilhão, de acordo com os cálculos da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Assim, cerca de R$ 70 bilhões em previdência privada poderão ser usados como garantia de crédito. A proposta ainda precisa ser apreciada pelo Senado.