O governador em exercício, Gabriel Souza, sobrevoou, na manhã desta sexta-feira, os três municípios mais castigados pelos efeitos do ciclone extratropical que cruzou o Rio Grande do Sul entre quarta-feira e ontem. Imagens fornecidas pela assessoria do Piratini dão a dimensão dos estragos em Campo Novo, Sede Nova e Humaitá, todas na região Noroeste.
“Impressionante a destruição que esse ciclone causou. Graças a Deus não vitimou nenhuma pessoa nessa região. Infelizmente perdemos dois gaúchos em outras duas regiões nesse episódio, o que lamentamos imensamente. Agora, é hora de trabalhar para reconstruir as comunidades, apoiar as vítimas e continuar dizendo à população que precisamos seguir as orientações da Defesa Civil em eventos como esse… Acreditar nos alertas. Porque a Defesa Civil somos todos nós”, declarou.
Além do governador em exercício, o chefe da Defesa Civil Estadual, coronel Luciano Boeira, participou do sobrevoo.
“Realmente a situação, em especial em Sede Nova, é desoladora. Houve uma agressividade enorme desse evento climático quando passou por ali e destruiu, no caso de Sede Nova, praticamente o município inteiro. Muitas casas destelhadas, algumas inclusive demolidas, prédios públicos avariados, ginásio de esportes, escolas, praças, e assim por diante… Infelizmente muita destruição também no interior de Humaitá e em um bairro de Campo Novo”, detalhou o governador em exercício.
Sede Nova, com menos de 3 mil habitantes, teve 21 feridos, incluindo um homem que precisou ser hospitalizado. Na tarde dessa quinta, o prefeito Leandro Cortelli Baungrat disse que vai decretar estado de calamidade pública.
O vice-governador disse, ainda, que determinou à Defesa Civil que acelere a homologação de decretos de emergência e calamidade, a fim de que sejam reconhecidos, em uma etapa seguinte, pelo governo federal.
Gabriel Souza também relembrou ter sancionado um auxílio emergencial aprovado pela Assembleia que vai passar a ser concedido, via decreto, a famílias de baixa renda atingidas por eventos climáticos no Rio Grande do Sul. Para as mais afetadas pelo ciclone de junho, o valor a ser repassado vai ser de R$ 2,5 mil por família. Cada evento vai contar com um orçamento próprio, a depender do número de pessoas atingidas e da gravidade do prejuízo.
