Defesa Civil de São Borja segue em alerta e monitorando Rio Uruguai

Perspectiva do secretário de Infraestrutura e Defesa Civil da cidade é que a situação normalize durante a madrugada de sábado

Foto: Defesa Civil / Divulgação / Rádio Guaíba

As fortes chuvas que atingiram a região do Rio Uruguai, em São Borja, na Fronteira Oeste do Estado, durante o ciclone desta semana causaram inundações nas regiões ribeirinhas do município, devido ao aumento da elevação do rio. De acordo com o coordenador da Defesa Civil da cidade, Moacir Tiecher, o nível do Uruguai começa a baixar e sua perspectiva é que a situação deva ser normalizada ainda durante a madrugada de sábado.

Na foto, divulgada pela Defesa Civil Estadual, é possível ver o Cais do Porto, local onde os moradores da cidade se reúnem aos finais de semana para atividades de lazer, inundado. Em épocas de chuva, são recorrentes as inundações neste ponto do município.

Na quinta-feira o nível do rio chegou a 13 metros acima do nível normal. Conforme Tiecher, nesta manhã o Uruguai atinge 9,35 metros acima do normal e a expectativa dele é que ainda hoje o rio suba, no máximo, 1 metro. A cidade vizinha de Porto Mauá, assim como regiões banhadas em Santa Catarina servem como referência nas informações de monitoramento.

“Temos nove famílias desabrigadas até o momento e em torno de 28 pessoas que estão nos alojamentos, que é o nosso ginásio Cleto Azambuja, que é nos arredores da parte ribeirinha”, atualizou Tiecher à reportagem da Rádio Guaíba.

Ele confirmou também que ações preventivas voltarão a ocorrer nesta tarde, como a realizada no início das chuvas, durante a quinta-feira. Na ocasião, quando o nível do rio atingiu 6,5 metros acima do nível normal as pessoas foram levadas para um abrigo da cidade antes dos alagamentos. “A gente vai ter que retirar algumas famílias hoje a tarde, né? E a gente está trabalhando com prevenção, tanto para ter maiores cuidados dos móveis das pessoas e hoje não vai ser diferente”, revelou.

A Defesa Civil segue atenta à situação do rio, conforme o secretário Moacir Tiecher. A partir dos 10 metros, a gestão de emergências da cidade considera nível de inundação.