O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), telefonou nesta quinta-feira para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para explicar as declarações dadas sobre “derrotar o bolsonarismo”.
Barroso esclareceu a Pacheco que teve a intenção de usar o termo “extremismo” em vez de “bolsonarismo”. Segundo a apuração do R7, o ministro reconheceu que a fala havia sido “equivocada”.
Mais cedo, Barroso afirmou que a declaração sobre “derrotar o bolsonarismo” se referiu ao extremismo violento que se manifestou no 8 de Janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas por vândalos.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, Barroso disse que jamais pretendeu ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nem criticar o que chamou de “uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima”.
A declaração do ministro sobre o bolsonarismo ocorreu na noite dessa quarta-feira, durante o 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasília.
Pacheco chegou a criticar o comentário do ministro. Para o presidente do Senado, a fala soou “inadequada, inoportuna e infeliz”.
