O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou variação de 0,39% em junho, um aumento de 0,03 ponto percentual em relação a maio (0,36%). Nos últimos 12 meses, a alta é de 4,82%, bem abaixo dos 6,13% registrados nos doze meses imediatamente anteriores e se equiparando ao patamar pré pandemia. O acumulado no ano registrou 1,62%, sendo que em junho do ano passado, o índice mensal foi de 1,65%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.699,79, passou em junho para R$ 1.706,50, sendo R$ 1.001,63 relativos aos materiais e R$ 704,87 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de -0,28%, mantendo a tendência de queda observada no último mês e ficando 0,04 ponto percentual abaixo da taxa de maio (-0,24%). Considerando o índice de junho de 2022 (1,19%), houve queda de 1,47 ponto percentual.
ACUMULADOS EM QUEDA
“Os materiais estão apresentando desaceleração com índices negativos em janeiro, maio e junho. E em muitos estados houve variações negativas nos preços de diversos produtos. É o mercado retornando a um cenário mais comportado, sem a influência de uma situação atípica como a pandemia, em que houve uma alta expressiva nos materiais. Agora eles estão tendo um comportamento mais próximo do período pré-pandemia. Uma prova é que os índices acumulados têm caído constantemente”, diz o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.
A Região Sul, com alta na parcela dos materiais em todos os estados e reajuste observado nas categorias profissionais em Santa Catarina, ficou com a maior variação regional em junho, 0,98%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,44% (Norte), 0,66% (Nordeste), -0,04% (Sudeste) e 0,49% (Centro-Oeste).