O incêndio que atingiu o apartamento do dramaturgo Zé Celso Martinez, que teve a morte confirmada nessa manhã, teve início em um aquecedor elétrico. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou a informação após laudo do Instituto de Criminalística (IC). O diretor, de 86 anos, teve 53% do corpo queimado e não resistiu, depois de dois dias internado em coma induzido na UTI do Hospital das Clínicas.
O incêndio que atingiu o apartamento dele no bairro do Paraíso, onde vivia com o marido, o ator Marcelo Drummond, na zona sul da capital paulista, ocorreu na madrugada de terça-feira, e ele teve de ser hospitalizado às pressas.
Um dos dramaturgos mais importantes do país, Zé Celso fundou o Teatro Oficina, em São Paulo, em 1958, e anos depois migrou também para o cinema (leia mais sobre a carreira do diretor aqui).
Nas redes sociais, famosos e amigos lamentaram a partida de Zé Celso e prestaram diversas homenagens ao artista. O cantor Gilberto Gil disse que Zé Celso “marcou a história do Brasil” ao postar uma foto com o dramaturgo.
Políticos e admiradores do dramaturgo também prestaram homenagem ao diretor. “José Celso Martinez escreveu uma rica história pessoal e para o Brasil. Irreverente, provocativo e dono de uma enorme capacidade inventiva, Zé Celso tornou o Teatro Oficina um patrimônio da cultura brasileira e um celeiro de talentos para nossos palcos”, pontuou o vice-presidente Geraldo Alckmin.
