O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou nesta quarta-feira que a segurança presidencial e vice-presidencial vai ser coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em modelo híbrido com a Polícia Federal (PF). Uma reunião, no Palácio do Planalto, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros Costa, Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e Marcos Amaro (Gabinete de Segurança Institucional), bateu o martelo.
“A coordenação é do GSI, de forma cooperada, participativa e integrada, como um time, com a participação da Polícia Federal. E eventualmente, a desejo do presidente”, completou o chefe da Casa Civil.
Atualmente, a segurança de Lula está a cargo da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República (Sesp), criada por um decreto assinado por ele em janeiro, após os atos de vandalismo em Brasília, em 8 de Janeiro. A Sesp, composta de ao menos 400 servidores, sendo maioria deles policiais federais, vai deixar de funcionar na sexta-feira.
De acordo com o decreto que instituiu a secretaria, após essa data, as atividades exercidas pelo órgão serão de competência privativa do GSI. Apesar de boa parte dos integrantes da Sesp ser da PF, militares das Forças Armadas também compõem a secretaria. Mesmo com a criação do órgão, o GSI não assume, isoladamente, as funções de proteger Lula.
No momento, os policiais mais próximos do presidente respondem pela segurança imediata dele. Já os servidores do GSI assumem a chamada segurança aproximada, o que protege as instalações de eventos com a participação de Lula.