O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou, nesta quarta-feira, mais um óbito em razão da dengue no Rio Grande do Sul. Com esse caso, o total em 2023 chega a 50. A paciente era uma mulher de 84 anos, residente em Cachoeirinha e portadora de comorbidade. O falecimento ocorreu em 9 de junho.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde assim que os primeiros sintomas surgirem. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada, também impedem o nascimento do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O uso de repelente também garante para maior proteção individual.
Mais de 24 mil casos confirmados, desde janeiro
O Rio Grande do Sul já registra 24.337 casos confirmados da doença, dos quais 21.848 autóctones, quando o contágio ocorre sem que o paciente tenha viajado a outro local. Em 2022, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados, com 66 mortes.
Relembre os principais sintomas da dengue:
– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias
– Dor retroorbital (atrás dos olhos)
– Dor de cabeça
– Dor no corpo
– Dor nas articulações
– Mal-estar geral
– Náusea
– Vômito
– Diarreia
– Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).
