Equipe de Bolsonaro procura advogada que mandou Pix ‘com zero a mais’ para ajudar ex-presidente

"Tento ligar no Banco do Brasil e não consigo resolver. Preciso reaver esse dinheiro", escreveu ela em grupo de conversa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro procura uma advogada que pode ter realizado um depósito de R$ 3,5 mil, via Pix, por engano, ao ex-chefe do Executivo. O anúncio, nesta terça-feira, coube ao ex-secretário de Comunicação Social do governo federal, Fabio Wajngarten, que prometeu devolver o valor pessoalmente assim que a mulher for encontrada.

“Estamos tentando chegar na pessoa. Sequer descobrimos que é verdade [o que a mulher alega]. Mas eu me ofereci a devolver tão logo ela seja localizada”, disse à reportagem do R7. Mais cedo, a depositante publicou em um grupo de conversa que havia transferido R$ 3,5 mil por engano a Bolsonaro. “Por descuido e sem óculos acabei colocando um zero a mais e foi R$ 3.500 (sic). Tento ligar no Banco do Brasil e não consigo resolver. Preciso reaver esse dinheiro”, escreveu.

‘Vaquinha’

Desde a noite da última sexta-feira, deputados e influenciadores fazem uma campanha de “vaquinha” para levantar dinheiro para que Bolsonaro pague multas judiciais pendentes.

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e investigado por um suposto esquema de rachadinha, Fabrício Queiroz mandou um Pix de R$ 10 para o ex-presidente e publicou o comprovante da transferência em uma rede social, no último sábado.

Em abril, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada em várias ações, usou as redes sociais para também pedir dinheiro aos eleitores a fim de pagar indenizações nos processos judiciais em que havia sido condenada. Em um vídeo, a parlamentar disse que, somente naquele mês, precisou pagar R$ 65 mil em indenizações, o que a levou a pedir empréstimo bancário.