O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,85% em junho, comparado com alta de 0,40% em maio. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A aceleração do INCC-M foi puxada pelo componente Mão de obra, que acelerou a 1,81%, ante 0,75% em maio. Em Porto Alegre, o indicador saiu de -0,01% para -0,04% no período.
Houve, em contrapartida, alívio em Materiais, Equipamentos e Serviços (0,06% para -0,09%). Nas aberturas, houve uma nova deflação de Materiais e Equipamentos (-0,06% para -0,15%), com destaque para o subgrupo materiais para instalação (-0,23% para -1,09%), e desaceleração de Serviços (0,64% para 0,18%), com destaque para vale transporte (4,49% para 0,31%).
As principais influências para cima sobre o INCC-M de junho foram ajudante especializado (0,51% para 2,10%), servente (1,18% para 1,43%) e pedreiro (0,42% para 2,13%), junto com carpinteiro (1,00% para 1,65%) e eletricista (0,39% para 2,23%).
CAPITAIS
Por outro lado, puxaram o resultado para baixo os itens tubos e conexões de PVC (-0,18% para -3,06%), cimento portland comum (-0,14% para -2,14%) e condutores elétricos (-0,20% para -2,51%), além de eletrodutos de PVC (0,13% para -1,90) e tijolo/telha cerâmica (0,34% para -0,27%).
Três das sete capitais pesquisadas pela FGV em junho apresentaram acréscimo em suas taxas de variação do INCC-M: Brasília (0,17% para 1,94%), Recife (0,01% para 1,47%) e São Paulo (0,77% para 1,35%). Em contrapartida, houve decréscimo em Salvador (-0,03% para -0,10%), Belo Horizonte (0,26% para -0,14%), e Rio de Janeiro (0,21% para 0,09%).