O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 0,1 ponto em junho, a 93,9 pontos. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 27, pela Fundação Getulio Vargas. Em médias móveis trimestrais, o indicador retraiu 0,2 ponto. “A oscilação negativa da confiança em junho decorre da percepção negativa das empresas em relação à demanda dos próximos meses”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo.
Segundo ela, entre os fatores limitativos à melhoria dos negócios, a demanda insuficiente voltou a ser o principal problema para os empresários do setor. A coordenadora pondera, no entanto, que esse não foi um movimento disseminado, tendo em vista que a confiança das empresas de Edificações Residenciais alcançou o melhor resultado desde outubro do ano passado, movimento que Castelo atribui ao programa Minha Casa, Minha Vida.
Nas aberturas do mês, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) seguiu em 92,5 pontos – menor leitura desde março de 2022 (92,0 pontos). O indicador da situação atual dos negócios recuou 0,5 ponto, para 91,0 – o menor nível desde maio de 2022 (89,7). Já o indicador de volume de carteira de contratos subiu 0,6 ponto, para 94,2.
O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 0,3 ponto, para 95,3, menor nível desde janeiro deste ano (92,2), com queda de 0,8 ponto do indicador de demanda prevista, a 96,5 pontos. O indicador de tendência dos negócios subiu 0,2 ponto, para 94,1.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 0,3 ponto porcentual, para 80,2%. O Nuci de Mão de Obra cresceu 0,3 pp, para 81,3%, enquanto o de Máquinas e Equipamentos caiu 0,7 ponto, para 76,1%.