A 25ª edição da Caminhada pela Vida ocorreu no início da tarde deste domingo no entorno do Parque da Redenção, em Porto Alegre, em um clima de muita solidariedade. Organizada pelo Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas de Porto Alegre (Comad) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o evento teve atrações musicais e a presença de diversos órgãos, como Instituto-Geral de Perícias (IGP), Brigada Militar (BM), Polícia Civil, entre outros, que trouxeram informações a respeito de suas atividades. O ônibus da SMS também promoveu à população a vacinação contra a gripe e testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
“Entendemos que o enfrentamento às drogas passa obrigatoriamente pelas áreas da Saúde, Educação, Assistência Social e Segurança Pública, com representações também nos comitês. Há 132 unidades de saúde em Porto Alegre e todas podem trabalhar preventivamente, bem como nossos centros de atendimento social”, afirmou o secretário Municipal de Saúde, Fernando Ritter.
A presidente do Comad, Fernanda Silva da Silva, também reforçou a importância do trabalho interdisciplinar para proporcionar melhor qualidade de vida à pessoa em tratamento contra a dependência química. “Este é o único ato aberto que fizemos durante o ano. E ele trabalha com toda nossa rede, hospitais, na parte da saúde, educação, assistência, infância e juventude, além de movimentos de apoio. Manter próxima esta pessoa para que ela retome suas atividades é também importante”, salientou ela.
Dezenas de pessoas acompanharam a caminhada, que saiu do Monumento ao Expedicionário, e coincidiu com um clima nublado. Após o trajeto, houve uma chuva leve. Mesmo assim, a avaliação dos órgãos é a de que o evento conseguiu cumprir com seu principal objetivo: o de conscientizar para a prevenção à drogadição.
O ato também teve alusão ao Dia Internacional de Combate às Drogas, lembrado hoje por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU). Ainda conforme Ritter, o trabalho concentrado visa evitar que mais pessoas passem a utilizar drogas ou que antigos dependentes sofram recaídas. “Outras instituições nos auxiliam muito para que possamos ter recursos para investimentos. Se não fizermos isto, provavelmente não vamos conseguir vencer”, disse ele.
