O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu nesta sexta-feira, no Rio Grande do Sul, que quer disputar a presidência da República em 2026. “Acredito que possa contribuir ainda com meu país na política. Peço a Deus que não tenha meus direitos políticos cerceados por parte do TSE. Lógico que não quero perder meus direitos políticos. Em 2026, se eu estiver vivo, e elegível, e esta for a vontade do povo, vai disputar essa presidência”, afirmou.
Antes, o presidente estadual do PL, deputado federal Giovani Cherini, já havia feito o pré-lançamento do nome de Bolsonaro à presidência.
O ex-presidente falou por pouco mais de uma hora no encerramento de um curto evento de filiação organizado pelo PL gaúcho. O encontro lotou o Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa e durou duas horas. Além de estimular que filiados se animem a disputar as eleições de 2024, ele recheou o discurso de frases polêmicas, como de praxe.
O ex-presidente voltou a dar declarações já contestadas ou que trazem informações sabidamente inverídicas sobre vacinas, demarcação de terras indígenas e o sistema eleitoral brasileiro.
Sobre a ação que está sendo julgada no TSE, por exemplo, disse que está sendo julgado por se reunir com embaixadores e que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, havia feito o mesmo, meses antes. A ação, movida pelo PDT, questiona a legalidade da reunião e acusa o então presidente de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação oficiais para desacreditar o sistema eleitoral.
