Cármen Lúcia segue na relatoria do pedido de Mauro Cid para não comparecer a CPMI

Cármen Lúcia continua com relatoria do pedido de Mauro Cid para não comparecer à CPMI

Foto: TSE/Reprodução

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, manteve com a ministra Cármen Lúcia a relatoria de um habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, com um pedido de anulação da obrigatoriedade do comparecimento dele à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.

Nessa terça, Cármen Lúcia havia enviado o pedido à presidente da Corte afirmando que há uma decisão de Alexandre de Moraes sobre o mesmo assunto e que isso, em tese, o torna o ministro mais indicado para analisar o pedido.

Cármen Lúcia se baseou em uma decisão na qual Moraes autorizou a CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a tomar o depoimento de presos investigados pelos atos de vandalismo ocorridos em Brasília.

Na decisão, Rosa disse que a autorização para o deslocamento para a Câmara Legislativa do Distrito Federal dada por Moraes é diferente do pedido sobre comparecimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito em curso no âmbito do Congresso Nacional.

Mauro Cid está preso desde 3 de maio, após uma operação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de fraudes em cartões de vacinação contra a Covid-19 que envolvem dados do ex-presidente Jair Bolsonaro e de familiares dele.