Depois de revisão de risco país, Haddad declara que Bacen precisa se somar a “esforço”

Ministro da Fazenda agradeceu Judiciário e Legislativo por estarem colaborando com a agenda econômica do governo

Crédito: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que os Três Poderes do Brasil vêm operando alinhados em torno das pautas fiscais e monetárias do país. Para ele, porém, o Banco Central não participa, até o momento, dessa comunhão. A declaração de Haddad, no fim da tarde dessa quarta-feira, ocorreu depois de a S&P Global Ratings, agência de classificação de risco, ter revisado a perspectiva de longo prazo na escala global para o Brasil, de estável para positiva. A classificação positiva para o país não ocorria desde 2019.

“Os Três Poderes (estão) se harmonizando, está faltando o Banco Central se somar a esse esforço, mas quero crer que estamos prestes a ver isso acontecer. Na hora em que estivermos todos alinhados, a coisa vai começar a prosperar”, declarou o ministro.

“Acredito na harmonia entre as políticas fiscal e monetária. Tudo concorre para que a harmonização aconteça mais rapidamente do que o previsto. Seis meses atrás, ninguém esperava que fôssemos estar na situação em que estamos hoje. Temos a oportunidade de ouro de fazer a diferença”, completou Haddad.

“É importante que uma agência externa consiga observar esses avanços do Brasil. Tem muito trabalho pela frente, isso é só o começo, mas eu penso que, se nós mantivermos o ritmo de trabalho das duas Casas (Câmara e Senado) e do Judiciário, eu quero crer que vamos conseguir atingir os nossos objetivos”, disse o ministro.