A produção industrial nacional recuou 0,6% em abril, e 10 dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas. O Rio Grande do Sul (2,2%) apontou o avanço mais elevado, em contraponto com os recuos mais acentuados verificados no Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%). As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A média móvel trimestral foi positiva em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Bahia (3,8%), Pará (2,7%), Pernambuco (2,6%), Região Nordeste (2,2%) e Mato Grosso (1,0%). Por outro lado, Goiás (-2,5%), Amazonas (-1,1%), Paraná (-1,0%) e Espírito Santo (-0,9%) mostraram os principais recuos em abril de 2023. Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria recuou 2,7% em abril, com resultados negativos em 12 dos 18 locais pesquisados. As quedas mais intensas foram no Maranhão (-16,4%) Ceará (-7,8%), Rio Grande do Sul (-7,2%) e Pernambuco (-6,7%).
O índice de média móvel trimestral para a indústria variou 0,1% no trimestre encerrado em abril frente ao nível do mês anterior e oito dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Bahia (3,8%), Pará (2,7%), Pernambuco (2,6%), Região Nordeste (2,2%) e Mato Grosso (1,0%). Por outro lado, Goiás (-2,5%), Amazonas (-1,1%), Paraná (-1,0%) e Espírito Santo (-0,9%) mostraram os principais recuos em abril de 2023.
COMPARAÇÃO COM ABRIL
Na comparação com abril de 2022, a indústria recuou 2,7% em abril de 2023, com taxas negativas em 12 dos 18 locais pesquisados. Vale citar que abril de 2023 teve um dia útil a menos (18 dias) do que igual mês do ano anterior (19). Maranhão (-16,4%) mostrou recuo de dois dígitos e o mais intenso, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo observado nos setores de metalurgia (óxido de alumínio), indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural) e bebidas (cervejas, chope e refrigerantes).
Ceará (-7,8%), Rio Grande do Sul (-7,2%), Pernambuco (-6,7%), Santa Catarina (-5,9%), Mato Grosso do Sul (-5,4%), Região Nordeste (-4,8%), Rio de Janeiro (-4,2%) e São Paulo (-3,6%) também registraram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-2,7%), enquanto Espírito Santo (-1,4%), Goiás (-1,3%) e Paraná (-0,9%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice mensal de abril de 2023.
Por outro lado, Rio Grande do Norte (14,5%) e Mato Grosso (11,0%) assinalaram as maiores altas, impulsionados pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis) e indústrias extrativas (sal marinho), no primeiro; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), no segundo. Pará (5,1%), Minas Gerais (2,2%), Bahia (0,8%) e Amazonas (0,6%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.
No indicador acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a queda na produção nacional (-1,0%) alcançou 12 dos 18 locais pesquisados, com destaque para o Rio Grande do Sul (-8,7%). Houve recuos mais intensos do que a média nacional no Ceará (-4,7%), Santa Catarina (-4,5%), Região Nordeste (-4,3%), Pernambuco (-4,1%), Bahia (-3,7%), Mato Grosso (-3,6%), São Paulo (-3,2%), Espírito Santo (-2,4%) e, ainda, quedas em Goiás (-1,5), Pará (-0,4%) e Paraná (-0,4%).
QUADRIMESTRE
Por outro lado, Amazonas (11,2%) e Minas Gerais (6,5%) assinalaram os avanços mais acentuados. Rio de Janeiro (3,4%), Maranhão (1,7%), Rio Grande do Norte (0,6%) e Mato Grosso do Sul (0,6%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.
No confronto do resultado do último quadrimestre de 2022 com os quatro primeiros meses de 2023, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, cinco dos 15 locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 0,2% para -1,0%.
Mato Grosso (de 8,1% para -3,6%), Rio Grande do Sul (de -0,4% para -8,7%) e São Paulo (de 3,7% para -3,2%) apontaram as perdas mais acentuadas, enquanto Espírito Santo (de -15,4% para -2,4%), Pernambuco (de -16,2% para -4,1%), Pará (de -10,1% para -0,4%), Paraná (de -9,9% para -0,4%), Amazonas (de 2,6% para 11,2%) e Região Nordeste (de -8,9% para -4,3%) assinalaram os principais avanços entre os dois períodos. O acumulado nos últimos 12 meses assinalou perda de ritmo frente ao resultado do mês anterior (0,0%), quando interrompeu a sequência de dez meses de resultados negativos.