Os economistas do mercado financeiro apresentaram uma boa notícia para começar a semana. Conforme informações do Relatório Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, 12, os analistas passaram a apresentar uma estimativa de inflação desse ano de 5,42%, comparado com 5,69% da semana anterior, e também passaram a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB).
O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia. A queda na projeção de inflação desse ano surge após a divulgação do IPCA de maio, que somou 0,23%. Em 12 meses até maio, a inflação oficial somou 3,94%, e estão abaixo das projeções do mercado financeiro.
Apesar disso, o indicador ainda segue superando o teto da meta de inflação definida pelo governo. A meta central foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Em 2022, a inflação somou 5,79%. Para 2024, a projeção de inflação do mercado financeiro caiu de 4,12% para 4,04%.
Para o crescimento do PIB desse ano, a projeção do mercado financeiro avançou de 1,68% para 1,84% na última semana. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2024, a previsão de crescimento do mercado financeiro recuou de 1,28% para 1,27%.
O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 12,50% ao ano para o fim de 2023. Atualmente, o índice está em 13,75% ao ano. Quanto ao dólar, a projeção para o fim de 2023 permaneceu em R$ 5,10. Para o fim de 2024, subiu de R$ 5,16 para R$ 5,17. Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de US$ 58,8 bilhões para US$ 59,2 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo continuou em US$ 55,3 bilhões.