Após puxarem a inflação de maio, os planos de saúde terão reajuste neste mês de junho. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai definir na próxima segunda-feira, 12, em reunião da diretoria colegiada, o índice máximo de aumento anual para contrato individual ou familiar. A estimativa é de reajuste entre 10% e 12%, segundo a projeção da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), com base na metodologia de aumento adotada pela ANS e em cálculo de consultorias.
A medida vai afetar 8,9 milhões de beneficiários de planos individuais e familiares, o que representa 17,6% do total de consumidores de planos de assistência médica no Brasil. O setor atingiu um total de 50.573.160 usuários em abril deste ano, o maior número desde novembro de 2014.
O aumento vai valer para contratos feitos a partir de janeiro de 1999 e poderá ser aplicado pela operadora a partir da data de aniversário da contratação do plano. Nos últimos 12 meses, o acumulado dos convênios chega a 17,48%, enquanto a inflação geral acumula 3,94%.
Em 2020, os planos ficaram congelados por causa da pandemia de Covid-19. Já em 2021, pela primeira vez, a ANS definiu redução de 8,19% nos valores das mensalidades. No ano passado, a agência autorizou reajuste de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares, o maior índice desde o início da série histórica, em 2000.
(*) com R7, Correio do Povo