Em breve, o Rio Grande do Sul vai contar com uma nova plataforma – ainda sem previsão de lançamento – do Sistema Nacional de Emprego (Sine) para facilitar a intermediação de mão de obra entre trabalhadores e empregadores. Conforme a Secretaria Estadual de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, a novidade é que ambos vão ter maior autonomia no processo.
Atualmente, a empresa precisa utilizar a rede de atendimento para cadastrar, validar e acompanhar a vaga ofertada. Nesse novo processo, ela mesma vai ser a responsável por essas etapas, podendo inclusive se comunicar e convocar trabalhadores diretamente na ferramenta. Na prática, o Sine vai oferecer um novo serviço, visando movimentar o mercado de trabalho.
Segundo o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional do Rio Grande do Sul, Gilmar Sossella, tanto as empresas quanto os trabalhadores serão beneficiados, já que terão mais autonomia.
Além de anunciar as vagas virtualmente, o processo de contratação pode ter andamento dentro do ambiente digital. “Vai possibilitar a intermediação da mão-de-obra via smartphone, via tablet, via computador, sem a necessidade de o trabalhador estar presente fisicamente em uma agência do Sine. Só fica, de forma presencial, a entrevista entre trabalhador e empregador”, detalha Sossella.
O secretário estima um acréscimo expressivo de novas vagas e postos de trabalho, e revela estar atuando para que o lançamento nacional dessa nova plataforma ocorra em Porto Alegre.
O Ministério do Trabalho e Emprego espera que a nova solução alcance trabalhadores de perfil mais tecnológico, fluentes digitalmente, e que até então preferiam plataformas privadas para buscarem oportunidades de emprego.
As agências do Sine seguirão atendendo normalmente mas, na nova plataforma, a intermediação da mão-de-obra vai poder, em breve, ser efetivada com base na oferta de vagas de forma remota, por meio de aplicativo, e pela Carteira de Trabalho Digital.
No Rio Grande do Sul, o anúncio ocorreu, no início de maio, durante uma visita de representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Dataprev à Fundação Gaúcha de Trabalho e Ação Social (FGTAS) e à Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional. No mesmo encontro, ficou definida a execução de um projeto-piloto, de forma pioneira, nas agências FGTAS/Sine.
