Polícia trabalha com várias linhas de investigação para sumiço de empresário mineiro no RS

Samuel Eberth de Melo está desaparecida desde a última sexta-feira

Foto: Divulgação

O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil avançou nas investigações sobre o sumiço do empresário mineiro Samuel Eberth de Melo, de 41 anos, no Rio Grande do Sul. Desaparecido desde sexta-feira, ele veio de Belo Horizonte para acompanhar a venda de 11 veículos que, juntos, valiam quase R$ 1 milhão.

Eberth é proprietário de uma revendedora de carros em Contagem, na Grande Belo Horizonte. Ele viajou na noite de quinta-feira e os últimos contatos foram registrados até a manhã de sexta.

Segundo o diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mário Souza, as buscas prosseguem, com as equipes trabalhando em várias linhas de investigação. Ele reforça, ainda, que o mais importante neste momento é encontrar a vítima, e só depois, buscar a responsabilização de quem tenha participado de qualquer ato. “Como passaram já alguns dias, a chance de que infelizmente algum crime tenha sido cometido aumenta, mas nós continuamos com todas as linhas de investigação abertas para que possamos encontrá-lo e entregar para a sua família na situação que for viável”, detalha.

Souza ressalta que o caso é complexo. “Esse empresário tinha negócios com um gaúcho na cidade de Novo Hamburgo. Nós apuramos que ele veio de Minas Gerais para buscar 11 de um total de 44 veículos que ele tinha em sociedade com esse parceiro comercial gaúcho. Quando ele chegou no Estado para realizar a busca desses 11 veículos, ele encontrou esse parceiro, visitou alguns locais em NH e, depois se dirigiu ao litoral Norte e desapareceu. Isso na sexta-feira, por volta das 16h”, explica.

O delegado disse ter sido comunicado do desaparecimento no sábado de manhã, tendo colocado todo o efetivo que a Polícia Civil tinha disponível para iniciar as buscas pelo desaparecido. Foram realizadas buscas e diligências, cumpridas ordens judiciais, coletadas provas e documentos e tomados os depoimentos de algumas pessoas. “Continuamos ininterruptamente esse movimento”, assegura.