O Brasil abriu 180.005 vagas formais de trabalho em abril, uma queda de 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou a criação de 196.966 postos de trabalho com carteira assinada. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira, 31, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No Rio Grande do Sul foram 11.4986 de saldo no período, contra 12.444 no mês de março, acumulando um volume de vagas disponíveis de 54.959 entre janeiro e abril. O salário médio no estado subiu de R$ 1.839,63 em março para R$ 1.878,83 em abril, uma variação positiva de 2,13%. Em relação ao mesmo mês do ano anterior o crescimento é de 1,18%.
O estoque, que é a quantidade total de vínculo celetistas ativos, em abril de 2023 contabilizou 43.150.134 vínculos, o que representa uma variação de 0,42% em relação ao mês anterior. Nos últimos 12 meses (de maio de 2022 a abril de 2023) foi registrado o saldo de 1.905.435 empregos, decorrente de 22.816.307 admissões e 20.910.872 demissões (com ajustes até abril de 2023). No acumulado do ano, o saldo foi de 705.709 postos de trabalho, sendo positivo em 24 das 27 unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos econômicos.
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de serviços, que teve um saldo de 103.894 postos formais de trabalho, com destaque para o segmento da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que apresentou o maior saldo (+38.138). Em seguida veio o comércio, com saldo positivo de 27.559 postos formais de trabalho, e a construção civil, que teve saldo positivo de 26.937 postos no mês, com destaque para os segmentos de construção de edifícios, com saldo de 10.478, e o de obras de infraestrutura, com 9.785.
A indústria gerou saldo positivo de 18.713 postos formais de trabalho, e a agropecuária, de 2.902 no mês. Segundo os dados do novo Caged, a taxa de emprego ficou positiva em 23 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo, que gerou 54.910 postos (+0,42%), principalmente no setor de serviços (+27.744); Minas Gerais, com geração de 27.438 postos (+0,60%); e Rio de Janeiro, com 18.114 (+0,53%). Em relação a gênero, o saldo foi positivo tanto para mulheres (+72.873) quanto para homens (+107.132). Para a população com deficiência, identificou-se um saldo positivo de 1.118 postos de trabalho.