Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2023, assim como na semana passada, de 5,80% para 5,71% ao mesmo tempo em que passaram a estimar um crescimento maior do nível de atividade. As informações constam do Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 29, pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia.
Se confirmada, a inflação segue superando o teto da meta de inflação definida pelo governo. A meta central foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Para 2024, a projeção ficou estável em 4,13%. A meta de inflação do próximo ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
PIB
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, a expectativa do mercado financeiro elevou o desempenho de 1,20% para 1,26% na última semana. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Para 2024, a previsão de crescimento permaneceu em 1,30%.
Quanto ao dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 recuou de R$ 5,15 para R$ 5,11. Para o fim de 2024, caiu de R$ 5,20 para R$ 5,17. Já para a balança comercial, o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção permaneceu em US$ 60 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo subiu de US$ 54,6 bilhões para US$ 55 bilhões.