Em Porto Alegre, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, concedeu entrevista coletiva na Fiergs, nesta sexta-feira, quando confirmou que a planta da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) em Canoas não vai ser vendida, como havia sido cogitado no governo anterior. “A refinaria passou por um período difícil, de incerteza e até de desaceleração de investimentos, mas viemos reiterar que não está mais na lista de vendas. É uma revisão que está em curso”, afirmou.
Além disso, ele falou que a unidade vai ser tratada como um ativo, contribuindo para a economia do Estado e do país. Por isso, o plano estratégico de modernização da fábrica, com prazo de quatro anos de execução, deve aumentar a capacidade de refino e empregar mais mão de obra.
“Vamos investir no refino que já temos. Há muito a fazer antes de construir de uma nova refinaria. A Refap é importante para o Rio Grande do Sul”, disse Prates, informando que 12,5% do ICMS gaúcho é proveniente da refinaria. A intenção, segundo ele, é que a unidade seja perene ao longo dos anos, além de atualizada.
Prates também demonstrou preocupação com a indústria naval e disse que pretende fazer esforços com os governos federal e estadual para melhorar os estaleiros do país. Na segunda-feira, o objetivo é fazer um anúncio sobre a refinaria localizada em Rio Grande.
