Mercado reage ao resultado da prévia da inflação de maio

Juros futuros fecharam o movimento do dia em queda

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O IPCA-15 de maio, considerado uma prévia da inflação e divulgado nesta quinta-feira, afetou o humor do mercado financeiro ao final do dia. A taxa do DI para janeiro de 2024 estava em 13,18%, ante 13,27% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 11,47%, ante 11,62% do ajuste anterior. Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2026 estava em 10,93%, ante 11,11% do ajuste anterior, e a taxa para janeiro de 2027 estava em 10,98%, ante 11,14%.

O dólar fechou em alta de 1,63%, cotado a R$ 5,03, também impactado com questões envolvendo o teto da dívida nos EUA e o anúncio do Governo Federal de incentivar à indústria automobilística. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 1,15%, com um volume financeiro de R$ 21,6 bilhões.

INFLAÇÃO

O indicador ficou em 0,51% em maio, 0,06 ponto percentual abaixo da taxa registrada em abril (0,57%). No ano, o indicador acumula alta de 3,12% no ano e, em 12 meses, de 4,07%. Em maio de 2022, a taxa foi de 0,59%.

Perto do fechamento, a curva a termo precificava 16% de chances de o Banco Central reduzir a Selic em 0,25 ponto porcentual no encontro de política monetária de junho e 84% de probabilidade de ele manter a taxa em 13,75% ao ano. Nos dias 20 e 21 de junho o Banco Central reúne o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para definir pela continuidade ou não da Taxa Selic nos atuais 13,75% ao ano.