Michelle Bolsonaro recebe alta após médicos descartarem labirintite

Ex-primeira-dama passou mal na manhã desta quinta; governo federal criou grupo de trabalho para fazer varredura em informações do extinto Pátria Voluntária

Foto: Raulino Neto / R7

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) recebeu alta hospitalar, nesta quinta-feira, após ser levada a atendimento médico, em Brasília. Ela passou mal ainda pela manhã. A assessoria de imprensa do PL Mulher, que Michelle preside, informou que o estado de saúde era estável, com previsão de retorno às atividades “nos próximos dias”.

Horas depois, a ex-primeira-dama teve o quadro de saúde atualizado. Ela sentiu forte enxaqueca e desconfiou de labirintite, mas os médicos descartaram esse diagnóstico.

“Sobre o estado de saúde de Michelle Bolsonaro, a assessoria de imprensa do PL Mulher informa que a presidente nacional do PL Mulher passa bem. A suspeita de labirintite não se confirmou. O diagnóstico foi de uma forte enxaqueca. Ela recebeu a medicação adequada e já está se recuperando em casa. Michelle Bolsonaro agradece pelos votos de boa recuperação”, cita o comunicado.

Auditoria em programa 
Nesta quinta, o governo federal criou um grupo de trabalho para fazer uma varredura nas informações do extinto Pátria Voluntária, programa criado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o objetivo de fortalecer o voluntariado no Brasil, e que era liderado pela ex-primeira-dama.

A criação desse colegiado atende a uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), que constatou indícios de irregularidades no programa e sugeriu ao Executivo adotar providências para dar transparência ativa aos atos administrativos de seleção, gestão e controle de prestações de contas das entidades beneficiárias dos recursos do projeto.

O TCU realizou uma auditoria no Pátria Voluntária e identificou, por exemplo, a ausência de critérios objetivos e isonômicos para a seleção de instituições sociais beneficiárias dos recursos financeiros privados captados no âmbito do programa, com restrição na participação de instituições no processo seletivo, o que ensejou “destinação ilegal dos recursos por parte da Casa Civil”.