Em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, o secretário municipal de Saúde recém empossado, Fernando Ritter, abordou a questão de diagnósticos equivocados de dengue dados pelas unidades básicas de saúde à população. O titular da Pasta conversou com a apresentadora e colunista Taline Oppitz.
“Já conversamos com alguns servidores da equipe para fazermos um processo de educação permanente com os profissionais, porque não dá pra mandar a pessoa embora sem coletar sangue ou fazer a solicitação para ela ir ao laboratório e fazer o exame para ter o diagnóstico e tomar as medidas, que é o uso do repelente, tomar bastante água e cuidar dos sintomas… Estamos orientando os profissionais e reforçando com as equipes médicas de enfermagem para que tratem isso com seriedade. É uma morte totalmente evitável”, afirmou o secretário. A capital registra, até o momento, cerca de 1,9 mil casos e três óbitos provocados pela dengue deste janeiro. A zona Leste concentra 80% das confirmações.
Além da questão da dengue, Ritter abordou as prioridades à frente da Pasta, que incluem colocar em prática a Operação Inverno e diminuir as filas nos postos de atendimento e as demandas por exames, com a abertura de mais unidades de saúde, além das 132 já existentes.
O secretário também enfatizou a importância da vacinação e se mostrou preocupado com os baixos índices de adesão da população às campanhas contra a gripe e a Covid-19. E reforçou a importância das vacinas para que não haja complicações que possam levar a óbito. “Cerca de metade das crianças menores de 5 anos internadas em hospitais não tomaram a vacina da gripe. Não podemos relaxar com isso. É preciso vacinar, usar álcool gel, deixar a criança em casa para não contagiar outras na creche”, reforça.
Fernando Ritter tomou posse como secretário municipal de Saúde na sexta-feira passada, substituindo Mauro Sparta.