O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), encerrou em alta de 2,41% o primeiro trimestre deste ano. O resultado, divulgado pelo Banco Central nesta sexta-feira, 19, é comparado com os três últimos meses de 2022. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 1º de junho. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve alta de 3,81%, e acumula elevação de 3,31% em 12 meses. Nos resultados do IBC-Br é considerado a “prévia do PIB”, e uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. É diferente do cálculo do IBGE, pois incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).
Nas atas do Copom, a autoridade monetária tem informado que a desaceleração da atividade econômica “é necessária para garantir a convergência da inflação para suas metas, particularmente após período prolongado de inflação acima das metas”.