Mauro Cid deixa PF após depoimento sobre suposta fraude em cartão de vacina

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está preso em Brasília desde 3 de maio por ordem do ministro Alexandre de Moraes

Foto: Alan Santos / Presidência

O tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, deixou a Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira, após depoimento sobre a falsificação de dados em cartão de vacinação. A Polícia do Exército transportou Cid até a sede da PF, localizada na Asa Norte de Brasília. Na chegada, perto das 14h20min, ele não falou com a imprensa.

Cid está preso desde 3 de maio, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A suspeita é de que os registros de vacinação de Bolsonaro, Cid e da filha mais nova do ex-presidente, Laura, tenham sido forjados, entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, com o suposto objetivo de viajar aos Estados Unidos.

Durante depoimento na terça-feira, Bolsonaro afirmou à PF desconhecer o suposto esquema que fraudou dados de vacinação e que, se Cid tiver arquitetado o plano, agiu à revelia, sem conhecimento ou orientação dele.