A Operação Penalidade Máxima começa a ter desdobramentos na Justiça desportiva. Na noite desta segunda-feira, a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitou a suspensão preventiva de oito jogadores que tiveram os nomes citados nas trocas de mensagens reveladas pela investigação. As informações foram divulgadas pela Agência Estado (AE).
O órgão solicita a suspensão de 30 dias de Eduardo Bauermann, Moraes, Gabriel Tota, Paulo Miranda, Igor Cariús, Matheus Gomes, Fernando Neto e Kevin Lomónaco, após os oito já terem sido denunciados pelo tribunal.
De acordo com Ronaldo Piacente, procurador-geral do STJD, o motivo da solicitação é simples. “Foi pedido ao STJD a suspensão preventiva de 30 dias de todos os jogadores envolvidos em partidas de âmbito nacional da fase dois da Operação Penalidade Máxima. Existem outros atletas citados nesta fase da operação, mas as partidas em que eles estão envolvidos são de campeonatos estaduais e a responsabilidade da denúncia é do TJD de cada estado”, detalha Piacente.
O pedido feito pela procuradoria chegou ao presidente do STJD. Agora, cabe a ele a decisão de acatar ou não. Se a solicitação da Procuradoria for aceita, os jogadores citados passarão a estar suspensos por 30 dias.
Mais denunciados
Além dos oito atletas já citados, o STJD também já realizou a denúncia de Romário e Gabriel Domingos, por partidas do Vila Nova. De acordo com Ronaldo Piacente, a diferença do pedido se deve à origem das informações vindas do Ministério Público.
“O pedido de suspensão se deu porque a fase dois da Operação Penalidade Máxima nos forneceu provas suficientes para fazer o pedido de suspensão. No caso destes dois atletas, a denúncia foi feita com base na primeira fase da operação e na ocasião não se tinha provas suficientes para se pedir a suspensão”.
Questionado e era possível que novos pedidos de suspensão e denúncias sejam feitos pela Procuradoria, Piacente disse não ter dúvidas de que isso vai acontecer.
*Com informações da Agência Estado (AE)