O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador considerado a inflação oficial do país, subiu 0,61% em abril. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foi surge depois de um avanço de 0,71% em março. Já em abril de 2022, o indicador registrava uma elevação de 1,06%. Com o resultado de abril, o país passa a ter uma inflação acumulada de 4,18% na janela de 12 meses, e 2,72% neste ano.
Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta em abril, com destaque para Saúde e cuidados pessoais, que teve o maior impacto (0,19 ponto percentural) e a maior variação (1,49%), destacou o IBGE. Em Porto Alegre, o indicador caiu de 1,25% em março para 0,49% agora, acumulando no ano 2,75% e 3,71 em 12 meses.
Analistas do mercado financeiro projetavam que o indicador de abril ficasse em 0,54%, com impactos de reajuste da gasolina, elevando o indicador em 12 meses para 4,10%. O sinal deste desempenho veio do resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo do meio do mês (IPCA-15), que subiu 0,57% em abril, com variação acumulada em 12 meses de 4,16%. O impacto veio das elevações em transportes, saúde e cuidados pessoais.
Dados do último boletim Focus apontam que os economistas consultados pelo Banco Central estimam que a inflação brasileira chegue a 6,02% ao final deste ano, enquanto o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%, com 1,5 ponto percentual de tolerância superior ou inferior.
DESEMPENHO DOS GRUPOS DO IPCA
- Alimentação e bebidas: 0,71%;
- Habitação: 0,48%;
- Artigos de residência: 0,17%;
- Vestuário: 0,79%;
- Transportes: 0,56%;
- Saúde e cuidados pessoais: 1,49%;
- Despesas pessoais: 0,18%;
- Educação: 0,09%;
- Comunicação: 0,08%.